Parece que eu estou fazendo de propósito, deixando a postagem mensal para o fim do mês, né? Mas, acredite, caro leitor, não foi proposital, eu tinha varias coisas que eu pretendia postar aqui em Junho porem por questões de tempo e saúde eu não consegui.
Como eu já disse mais de uma vez aqui, eu gosto de desenhos, eu gostaria de ser realmente capaz de ilustrar os meus textos mas devido à minha total incapacidade de desenhar uma linha reta sequer eu acabo recorrendo a programas como o Fabrica de Heróis.
Já colei aqui varias ilustrações dos meus principais protagonistas, Lucca e Ardriel, com parentes, amigos e filhos mas agora eu resolvi finalmente por aqui a “terceira geração” dos Fornorimar-Bianchi, os netos do Lucca e da Ardriel. E para começar essa série, optei pela família da Rebeca. Por que esta? Porque é a primeira família que abordei nos meus livros publicados até hoje. Alias, se eu não estiver ficando gagá, é a única na verdade citada na trilogia “Crônicas de Noritvy”, mais precisamente no Volume 3, que tem o subtítulo de “Rebeca”.
Bom deixa eu parar de enrolar e mostrar logo a imagem, né?
E claro que eu vou explicar toda a imagem, leitor, não se preocupe.
Vou começar com o marido da Rebeca, pois esta eu acredito que dispense apresentações. O nome do Marvin foi sugerido por uma amiga que, casualmente, também se chamava Rebeca e, sim, foi por causa do “Marvin, o Marciano”, o personagem de desenho animado. E eu gostei da ideia e do nome porque, de certa maneira, o Marvin é um “alien” no meio da família da esposa. É um inglês no meio de uma família “latina”, um historiador intelectual sem nenhuma pinta de guerreiro numa família de aventureiros e heróis, embora ele insista que tenha sido capitão da equipe de boxe da sua faculdade.
Na hora de desenhar o Marvin no Fabrica, quis dar um ar mais de professor à ele, por isso optei pelo casacão solto, pelo cachimbo, por um sapato em vez de uma bota, fugindo do visual aventureiro.
Passando para as filhas, vou começar pela ninfa mais pentelha de Noritvy. Nessa imagem resolvi por uma Alana já adulta uma vez que eu tinha optado por desenhar as filhas caçulas já como adolescentes. Optei por uma roupa em tons de azul para combinar com o seu cabelo e pus ela no meio mas atrás das irmãs, como se estivesse zelando por estas.
Por fim, as gêmeas, Julia e Laura. O nome das duas eu escolhi também, em parte, com a ajuda da mesma amiga que sugeriu o nome do Marvin.
Na hora de desenhar a Julia, eu me inspirei, dentro do possível e das limitações do programa, na aparência de uma grande amiga minha que também se chama Julia (e que casualmente tem uma irmã chamada Laura). Como a “Julia do mundo real” tem cabelos claros, resolvi que Julia também teria e optei por pôr o mesmo tom de “loiro cinza” que usei no Marvin, como se ela tivesse herdado as cores do cabelo do pai. Na hora de escolher a roupa, optei por um vestido verde escuro para contrastar com o cabelo claro dela.
Por fim, para terminar, a Laura. Se a Julia é a “filha do pai”, a Laura é a “filha da mãe”, com cabelos escuros como os da Rebeca (embora não exatamente do mesmo tom), com o mesmo tipo de sobrancelha que a mãe, um pouco mais grossa do que a sobrancelha da Julia e com o cabelo preso numa trança única que cai por cima do ombro. E acabei optando por uma roupa em duas peças em tons de laranja para contrastar com os cabelos escuros, a mesma lógica que usei na cor da roupa da Julia.
E ai, leitor, o que achastes? Não deixe de deixar o seu comentário aqui embaixo. E, para variar, se você clicar na imagem acima, vai poder ver ela ampliada.
Gosto bastante da sua explicação pois fica mais evidente as características dos personagens e mais fácil de relaciona-los por meio de suas roupas.