Senhores do Leste

No meu ultimo livro publicado (o volume 3 de “Crônicas de Noritvy”) eu aproveitei para apresentar, muito rapidamente, uma região “nova” do continente central de Noritvy: a grande planície oriental, que fica localizada entre o mar e a Cordilheira Central do continente (caso você não esteja conseguindo se situar, caro leitor, é só clicar aqui para ver o mapa do continente em outra aba).

Eu concebi a planície oriental com uma área de expansão para as minhas historias, sem estar ocupada por grandes reinos consolidados, como ocorre nas regiões onde ficam Arlon e Erdan mas com vários pequenos estados independentes e até mesmo “terras de ninguém”, áreas sem um governante fixo, sem uma grande estrutura de poder estabelecida, como aconteceu na Europa pós queda do Império Romano e como é muito comum em muitos cenários de rpg. Quis deixar um espaço realmente livre, aberto para que, sei lá, se amanhã ou depois, o meu cenário fizesse sucesso e virasse até palco para partidas de rpg, os mestres tivessem espaço para inventar suas vilas e seus governantes.

Mas uma coisa é deixar livre, outra é deixar ao deus-dará. Num texto inédito que eu escrevi como continuação do volume 3 de “Crônicas” e que eu ainda não pretendo publicar aqui pois ainda tenho esperança, caro leitor, de conseguir uma nova editora para publicar os meus livros (sim, a KBR fechou mas isso é assunto para outro post) e assim lançar um possível “volume 4” contendo essa historia, eu estabeleci algumas cidades principais na planície oriental e, tendo como pano de fundo, uma aventura estrelada pela Alana e pelo Frank, aproveitei para apresenta-las e apresentar seus respectivos governantes.

Bem, o texto, como eu disse acima, não pretendo publicar aqui ainda mas resolvi apresentar à você, caro leitor, estes governantes e o visual deles que eu criei usando o software “Fabrica de Heróis”.

Escolhi para começar aquele que, provavelmente, é o mais irritante e desprezível de todos os personagens que vou introduzir aqui, o Arquiduque de Woodriver:

Arquiduque Raymond Oakley: a sua cidade, Woodriver, é uma cidade de bravos lenhadores e talentosos artesoes, tudo o que ele não é. Ele é um pavão, um burocrata obeso que suga tudo do povo. Já tinha se proclamado “Marquês” para ficar “acima” dos Condes da região e quando descobre que o Frank é um Duque (um pequeno spoiler do texto), se autoproclamou “Arquiduque”, só não se nomeou “Rei” porque isso implicaria na saída da cidade dele da Confederação das Cidades Orientais. No texto eu o descrevo como um gordo obeso, flácido que só sabe comer e com um ar de sujo.

Rei Morgan: rei do litorâneo Reino de Oceanys, um reino que surgiu à partir de um vilarejo de pescadores. Quis dar à ele um visual de “Rei Pirata”, com casaca, peito cabeludo à mostra, pele bronzeada. E, com too o seu visual mais “simples”, ainda tem um ar mais digno do que o do Arquiduque.

Íris e Maurice Nassar, Condes de Moinsdam: ela é uma ex-general das Ninfas, alta, forte, atlética e elegante, com as Amazonas da Mulher Maravilha servindo de exemplo no visual dela. Tem orgulho do corpo e não tem vergonha de usar vestidos bem decotados. Ele é um elfo impuro, um comerciante nato, líder de uma cidade de comerciantes. Quis dar à ele um ar meio “dandi”, meio elegante. O arquiduque Raymond costuma se referir aos dois como “a abrutalhada e o cheirosinho”.

Lady Elizabeth: a condessa de Raymar é uma maga humana poderosa, descendente de uma antiga e tradicional família aristocrática. Quis fazê-la com um ar mais “elegante”, mais aristocrata. A cidade dela é conhecida como a “cidade violeta” por causa das cores das rochas e da argila usada na construção das casas, por isso fiz a roupa dela toda nesse tom.

Dunkel Brew: o governante de Sanfran, a única das grandes cidades da planície que não é governada por um “monarca”, é um mestre cervejeiro, descendente de anões, humanos e hobbits que foi eleito o prefeito de sua cidade. Quis dar à ele um ar simples mesmo, refletindo a sua origem de comerciante e trabalhador.

Margareth, Condessa da Costa e seu marido Rags: para encerrar, mais um casal. A posição de ambos diz muito sobre a dinâmica deles: Margareth ama o marido, apesar dos defeitos dele e ele, do seu jeito sisudo e calado, gosta dela também mas não gosta de demonstrar publicamente, pois acha isso um sinal de fraqueza.

Ao mesmo tempo, ele é frustado pois o sogro o impediu de assumir o título de “Conde” ao casar com ela, então, no período dele como regente da cidade, enquanto ela estava doente, ele inventou o título de “Senhor da Costa” para ele. Por fim ele também gosta de fazer as pessoas pensarem que ele é um grande guerreiro, coisa que ele não é, por isso fiz questão de desenha-lo com peitoral de armadura e tridente na mão.

Antes que me pergunte, caro leitor, sim, fiz versões adultas do Frank e da Alana com os respectivos titulos que eles usam durante o texto mas, para evitar mais spoilers, optei por não postar eles aqui.

Para encerrar, deixo-lhe uma pergunta: destes todos, de qual mais gostastes? Deixe sua resposta aqui nos comentários.

PS: como sempre, basta clicar nas imagens do texto acima para vê-las ampliadas em uma nova janela.

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